domingo, 27 de julho de 2008



O VELORIO DE CLARA NUNES PAROU O RIO DE JANEIRO,
REUNIL MILHARES DE PESSOAS PARA DAR SEU ULTIMO
ADEUS A CLARA NUNES NA QUADRA DA PORTELA E
MADUREIRA COMEÇOU A CHORAR.



PAULO CESAR PINHEIRO, MARIDO DE CLARA NUNES


A ULTIMA DESPEDIDA PRA CANTORA









Madureira chorou
Madureira chorou de dor
Quando a voz do destino
Obedecendo ao divino
A sua estrela chamou
Gente modesta
Gente boa do subúrbio
Que só comete distúrbio
Se alguém os menosprezar
Aquela gente que mora na zona norte
Até hoje chora a morte da estrela do lugar
(Só eu não posso chorar)


sábado, 26 de julho de 2008





foto do clip "como é grande e bonita a natureza"

fotos do show "primeiro de maio"
fotos do clip, "na linha do mar






CLARA NUNES MORREU DEPOIS DE UM CHOQUE ANAFILATICO DEICHOU SAUDADE E UMA DAS SUAS MAIS BELAS CANÇÕES DA DECADA DE 70...CONTO DE AREIA.
É água no mar, é maré cheia ô
mareia ô, mareia
É água no mar...

Contam que toda tristeza
Que tem na Bahia
Nasceu de uns olhos morenos
Molhados de mar.

Não sei se é conto de areia
Ou se é fantasia
Que a luz da candeia alumia
Pra gente contar.

Um dia morena enfeitada
De rosas e rendas
Abriu seu sorriso de moça
E pediu pra dançar.

A noite emprestou as estrelas
Bordadas de prata
E as águas de Amaralina
Eram gotas de luar.

Era um peito só
Cheio de promessa era só
Era um peito só cheio de promessa (2x)

Quem foi que mandou
O seu amor
Se fazer de canoeiro
O vento que rola das palmas
Arrasta o veleiro
E leva pro meio das águas
de Iemanjá
E o mestre valente vagueia
Olhando pra areia sem poder chegar
Adeus, amor

Adeus, meu amor
Não me espera
Porque eu já vou me embora
Pro reino que esconde os tesouros
De minha senhora

Desfia colares de conchas
Pra vida passar
E deixa de olhar pros veleiros
Adeus meu amor eu não vou mais voltar

Foi beira mar, foi beira mar que chamou
Foi beira mar ê, foi beira






EXPOSIÇÃO BRASIL MESTIÇO DE CLARA NUNES





FRANCISCO ALVES FILHO
As cantoras brasileiras tinham duas alternativas para fazer sucesso no início dos anos 70: ou recheavam o repertório de canções românticas ou seguiam os modismos internacionais. A situação mudou quando Clara Nunes, uma das maiores intérpretes que o País já ouviu, lançou um disco com sambas e outros ritmos genuinamente brasileiros - destacando-se sobretudo a música Ê baiana. Surgia ali um fenômeno musical, uma cantora de voz límpida e emocionada que caiu imediatamente no gosto popular conquistando ao mesmo tempo o reconhecimento da crítica. Detalhe: de baiana, Clara não tinha nada, era mineira de Paraopeba (arredores de Belo Horizonte). Ela cantou como ninguém as divindades do candomblé, até que a morte prematura ocorrida em abril de 1983, aos 39 anos, devido a um choque anafilático numa cirurgia de varizes, interrompeu a sua brilhante trajetória. Vinte e cinco anos depois, a cantora será lembrada em um DVD que a EMI coloca nas lojas no início do mês que vem com clipes que ela gravou para a Rede Globo, principalmente no programa Fantástico. "A procura por imagens de Clara é muito grande, sentimos isso desde o lançamento de uma caixa de CDs há sete anos", diz Luiz Garcia, gerente de marketing da gravadora. O DVD vai reunir 21 musicais com os maiores sucessos e uma entrevista.

Um dos segredos do sucesso de Clara era o seu carisma. "Ela tinha a dramaticidade vocal e a energia cênica que o samba exige", diz Vagner Fernandes, autor da biografia Clara Nunes - guerreira da utopia. Também foi a primeira artista a assumir publicamente a ligação com a religião afro-brasileira: usava quase sempre vestidos brancos rendados, flores nos cabelos e, em muitos clipes, aparece entre velas, atabaques e danças rituais. Jogo de cena? Não. Ela de fato se batizou no candomblé (filha de Iansã e Ogum) e, extremamente mística, não concebia a vida sem a espiritualidade. "Tenho a grande missão de cantar, ninguém vem ao mundo de férias", dizia ela. Segundo o autor de sua biografia, Clara foi a cantora que mais clipes gravou para o Fantástico (quase três dezenas) e, neles, em quase todas as músicas é usado o recurso do play-back. Apesar dessa limitação e da precariedade técnica de então, o conjunto de imagens (entre 1975 e 1982) é precioso não só porque retrata uma época, mas, também, como prova do brilho pessoal de Clara Nunes. Esse brilho ficou patente em seu último sucesso, Morena de Angola, composto por Chico Buarque especialmente para ela.

Em 1960 Clara saia do anonimato quando conquistou o terceiro lugar na finalíssima nacional do concurso A Voz do Ouro ABC, cantando a Serenata do Adeus de Vinícius de Moraes. O salto para a projeção nacional foi em 1965, já no Rio de Janeiro, quando iniciou a longa parceria de 17 anos com a gravadora Odeon.Foi uma grande profissional do disco e uma estrela de primeira grandeza do palco. Em 1972, no Teatro Glauce Rocha, dividiu espetáculos com Vinícius e Toquinho, e com Paulo Gracindo. Como testemunho de sua coragem e de sua dedicação à vida artística, em 1977, Clara Nunes inaugurou seu teatro no Shopping da Gávea, Rio de Janeiro com o espetáculo Canto das 3 Raças. Em 1981 levou milhares de pessoas ao Teatro Clara Nunes, para vê-la no show Clara Mestiça.
Uma desbravadora iluminada
Foi a primeira voz feminina a romper a barreira dos 100 mil discos, uma regra imutável dos corredores das gravadoras que dizia que mulher não vendia discos. Lançou para o sucesso de massa nomes idolatrados do mundo do samba. Gravou Candeia, Nelson Cavaquinho, Monarca, Dona Ivone Lara, Elton Medeiros, Paulinho da Viola, João Nogueira entre muitos outros da nata dos autores do gênero. Também passeou por outras veredas da música popular brasileira, sempre com resultados brilhantes. Clara deixa um rastro de luz pelo caminho artístico que soube cavar com energia, coragem e fé.



Mistérios de Clara Nunes

Uma biografia revela detalhes da vida e esclarece a morte da cantora mineira – há 24 anos, no auge do sucesso.
leia a matéria



Mistérios de Clara Nunes

Desde que a cantora Clara Nunes morreu, há 24 anos, surgiram muitas versões sobre a causa da morte da artista. O repórter Fernando Molica leu com exclusividade os originais de uma

Desde que a cantora Clara Nunes morreu, há 24 anos, surgiram muitas versões sobre a causa da morte da artista. O repórter Fernando Molica leu com exclusividade os originais de uma biografia que pretende acabar com os mistérios em torno de Clara Nunes.

Ela morreu aos 40 anos, depois de vender em torno de quatro milhões de discos e de se consagrar em desfiles pela Portela. Agora, a mineira Clara Nunes ganha uma biografia que esclarece as causas de sua morte e revela detalhes de sua vida.

O autor de "Clara Nunes, guerreira da utopia", descobriu que uma tragédia fez a futura sambista, então com 15 anos, abandonar a cidade natal, no interior de Minas Gerais. Um irmão de clara foi tomar satisfações com um rapaz que estaria comentando detalhes de um suposto namoro com a jovem. "Surgiu uma discussão, e ele tira a faca do bolso e dá três facadas no rapaz, que vem depois a morrer”, conta o jornalista Vagner Fernandes.

Clara foi para Belo Horizonte e depois para o Rio. Gravou boleros e até música de protesto, como "Apesar de você"; irritados, os militares exigiram que ela gravasse o Hino das Olimpíadas do Exército. Mas o sucesso veio quando Clara decidiu cantar sambas.
A trajetória seria interrompida em março de 1983, quando ela se submeteu a uma cirurgia para a retirada de varizes; entrou em coma e morreu, 28 dias depois.

O corpo de Clara Nunes foi velado na quadra da Portela, onde cerca de 50 mil pessoas foram se despedir da cantora. Muitos fãs estavam revoltados: não aceitavam as explicações dadas pelos médicos.

Vinte e quatro anos depois, a pergunta continua: o que, afinal, causou a morte dela?

O autor do livro conseguiu que o médico que operou Clara recuperasse o parecer de uma sindicância feita pelo Conselho de Medicina na época. O cirurgião diz que ela morreu por um choque anafilático, uma reação imprevisível à anestesia.

"Ela morreu por uma falta de oxigenação cerebral causada por uma grande inchação do cérebro, como reação a substâncias que entraram no organismo dela durante a anestesia", explica o cirurgião vascular Antônio Vieira de Mello.

O Conselho concluiu que não houve erro médico, mas admite uma falha da medicina.

(Fonte:Jornal da Globo)

CLARA NUNES SANTUARIO DE FÉ


CLARA NUNES SANTUARIO DE FÉ


Vem desde o tempo da senzala
Do batuque e da cabala
O som que a todo povo embala 2x
E quanto mais o chicote estala
E o povo se encurrala
O som mais forte se propala 2x
E é o samba
E é o ponto de umbanda
E o tambor de Luanda
é o maculelê e o lundu
É o jogo do caxambu
É o cateretê, é o cõco e é o maracatu
O atabaque do caboco, o agogô de afoxé.
É a curimba do batucajé
É a capoeira e o candomblé
É a festa do Brasil mestiço, santuario da fé.
E aos sons a palavra do poeta se juntou
E nasceram as canççoes e os mais belos poemas de amor.
Os cantos de guerra e os lamentos de dor
E pro povo não desesperar
Nós não deixaremos de cantar
Pois esse é o único alento do trabalhador

Desde a senzala....
RIVALIDADE NO SAMBA
BETH CARVALHO ACUSA CLARA NUNES DE PLASMO
E ALCIONE ENTRA NA BRIGA.

Alcione estava engasgada por seis meses e resolveu desabafar tudo no programa Sem Censura que foi ao ar na última quarta-feira. "Ô Beth Carvalho, está na hora de você usar uma pulseirinha de desconfiômetro, pois não é verdade o que você declara no livro, de que a Clara se apoderou do estilo que foi criado para você. Eu estava lá, acompanhei tudo isto, e Clara já usava este visual muito antes de você", disse a cantora olhando para a câmera, numa crítica à declaração de Beth Carvalho no livro Clara Nunes, Guerreira da Utopia, de Vagner Fernandes.

"Quando coloquei isso no livro não foi para criar polêmica. Já sabia que Beth e Clara tinham divergências, e ela fala isso na entrevista", justifica o autor, que vai lançar sua obra no próximo sábado na feijoada da Portela, escola de coração de Clara.

A entrevista está na página 125 e traz Beth falando: "A estilista Zuzu Angel fez o figurino e o cabeleireiro Silvinho deu a idéia do cabelo ruivo

para mim".

A cantora prossegue contando que o desafeto entre as duas começou nos bastidores do Teatro Opinião, na década de 70. Numa noite, Clara teria chegado alterada e disparado: "Você foi falar mal de mim para a Elizabeth", referindo-se à cantora da Jovem Guarda, que havia viajado com Beth no avião.

Beth Carvalho se defendeu dizendo que era intriga da outra, mas foi o suficiente para a discussão começar. Clara acusava Beth de ter copiado até as palmas em seu disco. Beth acusava Clara de ter roubado seu estilo afro-brasileiro no figurino e cabelos ruivos.

"Depois de muito tempo as duas se respeitavam, mas nunca foram amigas. Sempre que Beth aparecia, Clara puxava o samba Verdade Aparente, de Gisa Nogueira", afirma Vagner.

Para piorar, Beth, que cantava em festivais e se consagrou com músicas como Andança, queria cantar samba. "A gravadora Odeon apostou em

Clara Nunes para cantar samba e não atendeu ao pedido de Beth", conta o autor.

A briga parece ter sido retomada por Alcione. "Ela era superamiga da Clara. A Alcione é viceral, não leva desaforo para casa", afirma a apresentadora Leda Nagle.

Em turnê por Brasília e São Paulo, Beth Carvalho não retornou as ligações para comentar a desavença.

Ex-marido diz que Clara veio antes
O estilo afro-brasileiro de Clara Nunes apareceu em seu primeiro disco, um compacto com o samba-enredo O Misticismo da África ao Brasi

l, da Império da Tijuca, do Morro da Formiga. O produtor foi Adelzon Alves, que mais tarde tornou-se marido da cantora.

"Se você ler a contracapa do primeiro disco da Clara vai ver qu

e a idéia do estilo afro-brasileiro foi minha e está lá. Ela foi inspirada na Carmem Miranda e aprovada pelo diretor da Odeon, Milton Miranda. Deu certo e é normal que todo mundo queira ser o pai de um filho bonito", afirma Edelzon. "A Beth percebeu que o estilo de Clara dava certo", acrescenta o produtor.

Para Adelzon, que foi produtor e marido de Clara Nunes durante cinco anos, a cantora foi realmente a pioneira nesse estilo. "Eu disse que só assumia o trabalho se ela tivesse uma carreira planejada. E tinha que ser uma carreira que tivesse como base a imagem afro-brasileirada Carmen Miranda", explica o produtor.



Em homenagem à cantora Clara Nunes, a gravadora EMI anunciou o lançamento de um DVD contendo 21 videoclipes gravados na década de 1970 e exibidos originalmente no programa Fantástico, da Rede Globo. Este é o primeiro lançamento oficial em DVD da cantora e lembra os 25 anos da morte de Clara Nunes. A cantora faleceu em abril de 1983.

O DVD traz clássicos como “Contos de Areia”, “Guerreira”, “Nação”, “Como é Grande e Bonita a Natureza” e “Morena de Angola”. A gravadora ainda promete lançar no segundo semestre uma reedição da caixa especial com a obra completa da cantora concentrada em oito CDs.


FOTOS DE CLARA NUNES.



Trabalhava numa fábrica quando resolveu participar do concurso A Voz de Ouro ABC, em que foi vencedora na etapa mineira e terceiro lugar na final, em São Paulo, em 1959. A partir de então conseguiu um emprego em uma rádio de Belo Horizonte e se apresentava em casas noturnas da cidade. Em 1965 mudou-se para o Rio de Janeiro, onde gravou seu primeiro disco, com repertório de boleros e sambas-canções. Depois de alguns álbus ainda com gênero indefinido, firmou-se no samba nos anos 70. Em 74, seu LP vendeu cerca de 300 mil cópias, graças ao sucesso do samba "Conto de Areia" (Romildo/ Toninho). Fio um recorde para a época, que rompeu com o tabu de que cantora não vendia disco s e estimulou outras gravadoras que investissem em sambistas (mulheres) como Alcione, que gravou seu primeiro LP em 75 e Beth Carvalho, que transferiu-se para uma grande fábrica, a RCA, em 76. Os discos que se seguiram a transformaram em uma das três rainhas do samba dos anos 80, ao lado das outras duas referidas intérpretes. Clara gravou desde sambas-enredos até composições de Caymmi e Chico Buarque. Na segunda metade da década, lançou um disco por ano, todos com grandes vendas e gravações históricas, como as de "Juízo Final" (Nelson Cavaquinho/ Élcio Soares), "Coração Leviano" (Paulinho da Viola) e "Morena de Angola" (Chico Buarque). Ficou famosa também por suas canções calcadas em temas do Candomblé, sua religião, e por sua indumentária caracaterística, se mpre de branco e com colares e missangas de origem africana. Morreu prematuramente após uma cirurgia malsucedida, causando consternação popular. Outros sucessos: "Você Passa e Eu Acho Graça" (Ataulfo Alves/Carlos Imperial), "Ê Baiana", "Ilu Ayê - Terra da Vida", "Tristeza, Pé no Chão" (Armando Gonçalves Mamâo), "A Deusa dos Orixás", "Macunaíma", "O Mar Serenou" (Candeia), "As Forças da Natureza" (João Nogueira/ Paulo César Pinheiro), "Guerreira", "Feira de Mangaio" (Sivuca/ Glorinha Gadelha), "Portela na Avenida" (Mauro Duarte/ Paulo César Pinheiro), "Nação" (João Bosco/ Aldir Blanc)

A VOZ ADORAVEL DE CLARA NUNES
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VC PASSA E EU ACHO GRAÇA


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A BELEZA QUE CANTA
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De esquina em esquina
Participação: Quarteto 004
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Espuma congelada
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Meus tempos de criança
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Gente boa
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Graças a Deus
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Guerreiro de Oxalá
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Casinha pequenina
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Foi ele
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Até voltar
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Felicidade
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Hora de chegar
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A estrela e o astronauta
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Sinceramente
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Dadá Maria
Participação: Silvio César
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O vento e a rosa
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Pela última vez



CLARA NUNES
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CLARA CLARIDADE CLARA
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• Vendedor de caranguejo (Gordurinha)
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CLARA EM BRASILIA

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BRASILEIRO, PROFIÇÃO, ESPERANÇA

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ALVORECER

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CLARIDADE

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CANTO DAS TRÊS RAÇAS

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Participação: Clementina de Jesus


AS FORÇAS DA NATUREZA

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Participação: Clementina de Jesus
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GUERREIRA

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Participação: Adoniran Barbosa


ESPERANÇA

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Participação: João do Vale


BRASIL MESTIÇO, SANTUARIO DE FÉ

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Participação: Roberto Ribeiro


CLARA

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Participação: Velha Guarda da Portela
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Participação: Conjunto Nosso Samba; Interpretação: Silvinho do Pandeiro


NAÇÃO
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Participação: João Nogueira